sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Exercícios de colocação pronominal






Exercícios de Colocação Pronominal




Para as perguntas de 01 a 28 você deverá assinalar com “C “ o que estiver correto e com “I” os
incorretos:

01) ( ) O presente é a bigorna onde se forja o futuro. (próclise)
02) ( ) Nossa vocação molda-se às necessidades. (ênclise)
03) ( ) Se não fosse a chuva, acompanhar-te-ia. (mesóclise)
04) ( ) Macacos me mordam!
05) ( ) Caro amigo, muito lhe agradeço o favor...
06) ( ) Ninguém socorreu-nos naqueles momentos difíceis.
07) ( ) As informações que se obtiveram, chocavam-se entre si.
08) ( ) Quem te falou a respeito do caso?
09) ( ) Não foi trabalhar porque machucara- se na véspera.
10) ( ) Não só me trouxe o livro, mas também me deu presente.
11) ( ) Ele chegou e perguntou-me pelo filho.
12) ( ) Em se tratando de esporte, prefere futebol.
13) ( ) Vamos, amigos, cheguem-se aos bons.
14) ( ) O torneio iniciar-se-á no próximo Domingo.
15) ( ) Amanhã dizer-te-ei todas as novidades.
16) ( ) Os alunos nos surpreendem com suas tiradas espirituosas.
17) ( ) Os amigos chegaram e me esperam lá fora.
18) ( ) O torneio iniciará-se no próximo domingo.
19) ( ) oferecida-lhes as explicações, saíram felizes.
20) ( ) Convido-te a fazeres-lhes, essa gentileza.
21) ( ) Para não falar- lhe, resolveu sair cedo.
22) ( ) É possível que o leitor nos não creia.
23) ( ) A turma quer-lhe, fazer uma surpresa.
24) ( ) A turma havia convidado-o para sair.
25) ( ) Ninguém podia ajudar-nos naquela hora.
26) ( ) Algumas haviam-nos contado a verdade.
27) ( ) Todos se estão entendendo bem.
28) ( ) As meninas não tinham nos convidado para sair.

29) Assinale a frase com erro de colocação pronominal:

a) Tudo se acaba com a morte, menos a saudade.
b) Com muito prazer, se soubesse, explicaria-lhe tudo.
c) João tem-se interessado por suas novas atividades.
d) Ele estava preparando-se para o vestibular de Direito.

30) Assinale a frase com erro de colocação pronominal:
a) Tudo me era completamente indiferente.
b) Ela não me deixou concluir a frase.
c) Este casamento não deve realizar-se.
d) Ninguém havia lembrado-me de fazer as reservas.


GABARITO

01.C
02.C
03.C
04.C
05.C
06.I
07.C
08.C
09.I
10.C
11.C
12.C
13.C
14.C
15.I
16.C
17.C
18.I
19.I
20.I
21.C
22.C
23.C
24.I
25.C
26.I
27.I
28.I
29.B
30.D

http://www.portuguesconcurso.com/2010/06/exercicios-colocacao-pronominal.html

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Crase...Quando usar???






CRASE

A palavra crase é de origem grega e significa "fusão", "mistura". Na língua portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de duas vogais idênticas. É de grande importância a crase da preposição "a" com o artigo feminino"a" (s), com o pronome demonstrativo "a" (s), com o "a" inicial dos pronomes aquele (s), aquela (s), aquilo e com o "a" do relativo a qual (as quais). Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) para indicar a crase. 
O uso apropriado do acento grave,depende da compreensão da fusão das duas vogais. É fundamental também, para o entendimento da crase, dominar a regência dos verbos e nomes que exigem a preposição "a". Aprender a usar a crase, portanto, consiste em aprender a verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo ou pronome. Observe:

Vou a  a igreja.
Vou à igreja.

No exemplo acima, temos a ocorrência da preposição "a", exigida pelo verbo ir (ir a algum lugar) e a ocorrência do artigo "a" que está determinando o substantivo feminino igreja. Quando ocorre esse encontro das duas vogais e elas se unem, a união delas é indicada pelo acento grave. Observe os outros exemplos:

Conheço a aluna.
Refiro-me à aluna.

No primeiro exemplo, o verbo é transitivo (conhecer algo ou alguém), logo não exige preposição e a crase não pode ocorrer. No segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto (referir-se a algo ou a alguém) e exige a preposição "a". Portanto, a crase é possível, desde que o termo seguinte seja feminino e admita o artigo feminino "a" ou um dos pronomes já especificados.
Há duas maneiras de verificar a existência de um artigo feminino "a" (s) ou de um pronome demonstrativo "a" (s) após uma preposição "a":

1- Colocar um termo masculino no lugar do termo feminino que se está em dúvida. Se surgir a formação, ocorrerá crase antes do termo feminino.
Veja os exemplos:
Conheço "a" aluna. / Conheço o aluno.
Refiro-me ao aluno. / Refiro-me à aluna. 

2- Trocar o termo regente acompanhado da preposição a por outro acompanhado de uma preposição diferente (para, em, de, por, sob, sobre). Se essas preposições não se contraírem com o artigo, ou seja, se não surgirem novas formas (na (s), da (s), pela (s),...), não haverá crase.
Veja os exemplos:
-Penso na aluna.
- Apaixonei-me  pela aluna. 
- Começou a brigar.
-Cansou de brigar.
-Insiste em brigar.
- Foi punido por brigar.
- Optou por brigar.

Atenção: lembre-se sempre de que não basta provar a existência da preposição "a" ou do artigo "a", é preciso provar que existem os dois.
Evidentemente, se o termo regido não admitir a anteposição do artigo feminino "a" (s), não haverá crase. Veja os principais casos em que a crase NÃO ocorre:

- diante de substantivos masculinos:
Andamos a cavalo.
Fomos a pé.
Passou a camisa a ferro.
Fazer o exercício a lápis.
Compramos os móveis a prazo.
Assistimos a espetáculos magníficos.

- diante de  verbos no infinitivo:
A criança começou a falar.
Ela não tem nada a dizer.
Estavam a correr pelo parque.
Estou disposto a ajudar.
Continuamos a observar as plantas.
Voltamos a contemplar o céu.

Obs.: como os verbos não admitem artigos, constatamos que o "a" dos exemplos acima é apenas preposição, logo não ocorrerá crase.
- diante da maioria dos pronomes e das expressões de tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita e dona:


Diga a ela que não estarei em casa amanhã.
Entreguei a todos os documentos necessários.
Ele fez referência a Vossa Excelência no discurso de ontem.
Peço a Vossa Senhoria que aguarde alguns minutos.
Mostrarei a vocês nossas propostas de trabalho.
Quero informar a algumas pessoas o que está acontecendo.
Isso não interessa a nenhum de nós.
Aonde você pretende ir a esta hora?
Agradeci a ele, a quem tudo devo.

Os poucos casos em que ocorre crase diante dos pronomes podem ser identificados pelo método explicado anteriormente. Troque a palavra feminina por uma masculina, caso na nova construção surgir a forma ao, ocorrerá crase. Por exemplo:
Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao mesmo indivíduo.)
Informei o ocorrido à senhora. (Informei o ocorrido ao senhor.)
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. (Peça ao próprio Cláudio para sair mais cedo.)

- diante de numerais cardinais:
Chegou a duzentos o número de feridos.
Daqui a uma semana começa o campeonato.

Casos em que a crase SEMPRE ocorre:

- diante de palavras femininas:

Amanhã iremos à festa de aniversário de minha colega.
Sempre vamos à praia no verão.
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos corredores.
Sou grata à população.
Fumar é prejudicial à saúde.
Este aparelho é posterior à invenção do telefone.

- diante da palavra "moda", com o sentido de "à moda de" (mesmo que a expressão moda de fique subentendida):
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. 
Usava sapatos à (moda de) Luís XV.
Estava com vontade de comer frango à (moda de) passarinho.
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel Castro.

- na indicação de horas:

Acordei às sete horas da manhã.
Elas chegaram às dez horas.
Foram dormir à meia-noite.
Ele saiu às duas horas.

- em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:

à tarde
às ocultas
às pressas
à medida que
à noite
às claras
às escondidas
à força
à vontade
à beça
à larga
à escuta
às avessas
à revelia
à exceção de
à imitação de
à esquerda
às turras
às vezes
à chave
à direita
à procura
à deriva
à toa
à luz
à sombra de
à frente de
à proporção que
à semelhança de
às ordens
à beira de

Crase diante de Nomes de Lugar

Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do artigo "a". Outros, entretanto, admitem o artigo, de modo que diante deles haverá crase, desde que o termo regente exija a preposição "a". Para saber se um nome de lugar admite ou não a anteposição do artigo feminino "a", deve-se substituir o termo regente por um verbo que peça a preposição "de" ou "em". A ocorrência da contração "da" ou "na" prova que esse nome de lugar aceita o artigo e, por isso, haverá crase. Por exemplo:

Vou à França. (Vim da França. Estou na França.)
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.)
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália)
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em Porto Alegre.) 
Cheguei a Pernambuco. (Vim de Pernambuco. Estou em Pernambuco.)
Retornarei a São Paulo. (Vim de São Paulo. Estou em São Paulo.)

ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver especificado, ocorrerá crase. Veja:
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes.
Irei à Salvador de Jorge Amado.

Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), Aquela (s), Aquilo

Haverá crase diante desses pronomes sempre que o termo regente exigir a preposição "a". Por exemplo:

Refiro-me a aquele atentado.

Preposição
Pronome

Refiro-me àquele atentado.

O termo regente do exemplo acima é o verbo transitivo indireto referir (referir-se a algo ou alguém) e exige preposição, portanto, ocorre a crase.
Observe este outro exemplo:
Aluguei aquela casa.

O verbo "alugar" é transitivo direto (alugar algo) e não exige preposição. Logo, a crase não ocorre nesse caso.
Veja outros exemplos:
Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho.
Quero agradecer àqueles que me socorreram.
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai.
Não obedecerei àquele sujeito.
Assisti àquele filme três vezes.
Espero aquele rapaz.
Fiz aquilo que você disse.
Comprei aquela caneta.

Crase com os Pronomes Relativos A Qual, As Quais
A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual e as quais depende do verbo. Se o verbo que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. É possível detectar a ocorrência da crase nesses casos, utilizando a substituição do termo regido feminino por um termo regido masculino. Por exemplo:
A igreja à qual me refiro fica no centro da cidade.
O monumento ao qual me refiro fica no centro da cidade.
Caso surja a forma ao com a troca do termo, ocorrerá a crase.

Veja outros exemplos:

São normas às quais todos os alunos devem obedecer.
Esta foi a conclusão à qual ele chegou.
Várias alunas às quais ele fez perguntas não souberam responder nenhuma das questões.
A sessão à qual assisti estava vazia.

Crase com o Pronome Demonstrativo "a"

A ocorrência da crase com o pronome demonstrativo "a" também pode ser detectada através da substituição do termo regente feminino por um termo regido masculino. Veja:
Minha revolta é ligada à do meu país.
Meu luto é ligado ao do meu país.
As orações são semelhantes às de antes.
Os exemplos são semelhantes aos de antes.
Aquela rua é transversal à que vai dar na minha casa.
Aquele beco é transversal ao que vai dar na minha casa.
Suas perguntas são superiores às dele.
Seus argumentos são superiores aos dele.
Sua blusa é idêntica à de minha colega.
Seu casaco é idêntico ao de minha colega.

A Palavra Distância
Se a palavra distância estiver especificada, determinada, a crase deve ocorrer. Por exemplo:
Sua casa fica à distância de 100 Km daqui. (A palavra está determinada.)
Todos devem ficar à distância de 50 metros do palco. (A palavra está especificada.)
Se a palavra distância não estiver especificada, a crase não pode ocorrer. Por exemplo:
Os militares ficaram a distância.
Gostava de fotografar a distância.
Ensinou a distância.
Dizem que aquele médico cura a distância.
Reconheci o menino a distância.
Observação: por motivo de clareza, para evitar ambiguidade, pode-se usar a crase. Veja:
Gostava de fotografar à distância.
Ensinou à distância.
Dizem que aquele médico cura à distância.

Casos em que a ocorrência da crase é FACULTATIVA

- diante de nomes próprios femininos:
Observação: é facultativo o uso da crase diante de nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
Paula é muito bonita.
Laura é minha amiga.
A Paula é muito bonita.
A Laura é minha amiga.
Como podemos constatar, é facultativo o uso do artigo feminino diante de nomes próprios femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:
Entreguei o cartão a Paula.
Entreguei o cartão a Roberto.
Entreguei o cartão à Paula.
Entreguei o cartão ao Roberto.

- diante de pronome possessivo feminino:
Observação: é facultativo o uso da crase diante de pronomes possessivos femininos porque é facultativo o uso do artigo. Observe:
Minha avó tem setenta anos.
Minha irmã está esperando por você.
A minha avó tem setenta anos.
A minha irmã está esperando por você.
Sendo facultativo o uso do artigo feminino diante de pronomes possessivos femininos, então podemos escrever as frases abaixo das seguintes formas:
Cedi o lugar a minha avó.
Cedi o lugar a meu avô.
Cedi o lugar à minha avó.
Cedi o lugar ao meu avô.

- depois da preposição até:
Fui até a praia.
ou
Fui até à praia.
Acompanhe-o até a porta.
ou
Acompanhe-o até à porta.
A palestra vai até as cinco horas da tarde.
ou
A palestra vai até às cinco horas da tarde.



Exercícios de Crase

1. EXERCÍCIOS DE CRASE
Em que sentença o sinal indicativo da crase está empregado de acordo com a norma-padrão da língua?
a) O elevador entrará em manutenção à partir das oito horas.
b) Depois de aposentado, ele começou à se dedicar ao canto.
c) O menino assistiu à toda a peça sem se mexer na cadeira.
d) Ela venceu na vida à custa de muito esforço e dedicação.
e) Ele entregará a encomenda à quem estiver na portaria.
2. EXERCÍCIOS DE CRASE
O sinal indicativo da crase deve ser utilizado na palavra em destaque na frase:
a) Moro a cerca de cem metros do escritório.
b) A partir de amanhã vou trabalhar no centro.
c) Pedi que ele me procurasse a uma hora da tarde.
d) A cada semana que passa mais aprendo no trabalho.
e) Passei a ler mais depois de ganhar vários livros de poesia.
3. EXERCÍCIOS DE CRASE
Assinale a frase em que está INCORRETO o uso do acento grave.
a) Ele vive às custas do pai.
b) O professor age sempre às claras.
c) Sairei às três horas.
d) Não te conto às vezes que viajou.
e) Examinou o doente às pressas.
4. EXERCÍCIOS DE CRASE
O acento grave indicativo de crase está empregado de acordo com a norma-padrão em:
a) O velho deu à informação errada.
b) O rapaz disse à todos que sabia o endereço.
c) O senhor trouxe o carro à Copacabana.
d) O açougue fica à direita da farmácia.
e) O motorista seguiu à sinalização das ruas.
5. EXERCÍCIOS DE CRASE
O sinal indicativo de crase é necessário em:
a) A venda de computadores chegou a reduzir o preço do equipamento.
b) Os atendentes devem vir a ter novo treinamento.
c) É possível ir as aulas sem levar o notebook.
d) Não desejo a ninguém uma vida infeliz.
e) A instrutora chegou a tempo para a prova.
6. EXERCÍCIOS DE CRASE
Assinale a frase com o uso INCORRETO do acento indicativo de crase.
a) Deve ser garantido à todas as pessoas o direito de ir e vir.
b) Estamos à procura de bons roteiros de viagem.
c) Foi da Itália à Alemanha de avião.
d) Viajamos à tarde para São Paulo.
e) Às vezes ele caminha no Jardim Botânico.
7. EXERCÍCIOS DE CRASE
Os vocábulos que preenchem corretamente as lacunas do texto acima são:
“O nadador chegou ___ etapa final da competição, ___vésperas do seu aniversário. Ele aspirava ___ medalha deouro ___muito tempo”.
a) a – as – a – há
b) a – às – à – a
c) à – as – a – a
d) à – às – à – há
e) à – as – à – há
8. EXERCÍCIOS DE CRASE
Assinale a única frase em que o a deve receber acento indicativo de crase.
a) Dedicava-se a crônica semanal com prazer.
b) Pegou um lápis e pôs-se a trabalhar.
c) Leu o texto de ponta a ponta.
d) A crônica fazia referência a pessoas comuns.
e) Algumas vezes dirigia-se a seu computador.
9. EXERCÍCIOS DE CRASE
Assinale a frase em que há uso INADEQUADO do acento grave, indicativo da crase.
a) O piazinho chegou à cidade rapidamente.
b) Foi, às pressas, contar o que tinha visto.
c) Todos ficaram à beira da estrada para ouvi-lo.
d) Então ele deu todas as informações àquelas pessoas espantadas.
e) A multidão quase mata o motorista à porretadas.
10. EXERCÍCIOS DE CRASE
Em qual das seguintes frases é necessária a colocação do sinal indicativo de crase no vocábulo a(s)?
a) Como o estresse afeta as pessoas?
b) Mulheres são mais sensíveis a mudanças.
c) Elas visam a harmonia pessoal e social.
d) Já os homens tendem a ignorar problemas emocionais.
e) Eles estão mais aptos a passar por cima das dificuldades.
11. EXERCÍCIOS DE CRASE
Em qual opção o a deve levar o acento indicativo de crase?
a) Dirigiu a você algumas palavras.
b) Referia-se a legenda do filme.
c) Foi para a praia e leu um livro.
d) Deu ciência a todos de sua decisão.
e) Estava frente a frente com o problema.
12. EXERCÍCIOS DE CRASE
Em qual das seguintes frases falta o sinal indicativo da crase?
a) Vou ser mais tolerante no trabalho a partir de agora.
b) Passei a prestar mais atenção nas tarefas.
c) Na reunião, alguém me interrompia a todo instante.
d) O evento vai acontecer de 2 a 4 de março.
e) Entreguei a equipe de vendas os novos formulários.

Gabarito: 1 – D / 2 – C / 3 – D / 4 – D / 5 – C / 6 – A / 7 – D / 8 – A / 9 – E / 10 – C / 11 – B / 12 – E




quarta-feira, 24 de julho de 2013

Poema X Poesia


Pergunta: Poema X Poesia.





Poesia (do grego poíesis) (ação de fazer algo) 


1. Arte de escrever em verso 
2. Composição poética de pequena extensão 
3. Entusiasmo criador, inspiração 
4. aquilo que desperta o sentimento do belo 
5. O que há de elevado ou comovente nas pessoas ou nas coisas 
6. Encanto, graça, atrativo



Poema (do grego poíema) (o que se faz) 


1. Obra em verso 
2. Composição poética de certa extensão 
3. Epopéia


Poeta (do grego poietés) (aquele que faz) 


1. Aquele que tem faculdades poéticas e se consagra à poesia, aquele que faz versos 
2. Aquele que tem imaginação inspirada 
3. Aquele que devaneia ou tem caráter idealista
Conclusão 
O poeta faz o poema, essa ação de fazer é a poesia.

Como fazer uma resenha...




ALGUMAS OBSERVAÇÕES SOBRE COMO FAZER RESENHA  
Prof. Dr. Pedro Cezar Dutra Fonseca 

Resenha é um trabalho de síntese que revistas e jornais científicas publicam geralmente logo após a edição de uma obra, com o objetivo de divulgá-la. Não se trata de um simples resumo.
O resumo deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, resume a obra e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas, deve avaliá-la, mostrando seus pontos fortes e fracos.
A resenha pode ser de um ou mais capítulos, duma coleção ou mesmo dum filme. Apresenta falhas, lacunas e virtudes, explora o contexto histórico em que a obra fora elaborada e faz comparações com outros autores.
Conhecida como resumo crítico, a resenha só pode ser elaborada por alguém com conhecimentos na área, pois sua elaboração exige opinião formada, pois além de resumir, o resenhista avalia a obra, sustentando suas considerações, deve embasá-las seja com evidências extraídas da própria obra ou de outras de que se valeu para elaborar a resenha.
"Se o resumo do conteúdo da obra não está bem feito, o leitor que não a conhece encontrará dificuldades em acompanhar a análise crítica. Se, por outro lado, o recensor se limita a relatar o conteúdo, sem julgá-lo criticamente, ele estará escrevendo um resumo e não uma recensão crítica. Finalmente, se ele não sustenta ou ilustra seus julgamentos com dados extraídos da obra recenseada, ele não dá ao leitor a oportunidade de formar seus próprios julgamentos".
De uma boa resenha devem constar:
A referência bibliográfica da obra, preferencialmente seguindo a ABNT;
Alguns dados biográficos relevantes do autor (titulação, vínculo acadêmico e outras obras, por exemplo);
O resumo da obra, ou síntese do conteúdo, destacando a área do conhecimento, o tema, as idéias principais e, opcionalmente, as partes ou capítulos em que se divide o trabalho. Deve-se deter no essencial, mostrando qual é o objetivo do autor, evitando recorrer a detalhes e exemplos, com máxima concisão. Este momento é mais informativo que crítico, embora a crítica já possa estar presente;
As categorias ou termos teóricos principais de que o autor se utiliza, precisando seu sentido, o que ajuda evidenciar seu approach teórico, situando-o no debate acadêmico e permitindo sua comparação com outros autores. Aqui não só se deve expor claramente como o autor conceitua ou define determinado termo teórico, mas já se deve introduzir críticas, seja à utilização ou à própria conceituação feita pelo autor [em uma resenha para revistas especializadas, esta parte pode ser dispensada, até por economia de espaço, mas é essencial em trabalhos de aula, em que o recensor é também aprendiz];
A avaliação crítica, nos termos já referidos anteriormente no item 1. Este é o ponto alto da resenha, onde o recensor mostra seu conhecimento, dialoga com o autor e/ou com leitor, dá-se ao direito de proceder a um julgamento. Há vários tipos de críticas, mas destacam-se: (a) a interna, quando se avalia o conteúdo da obra em si, a coerência diante de seus objetivos, se não apresenta falhas lógicas ou de conteúdo; e (b) a externa, quando se contextualiza o autor e a obra, inserindo-os em um quadro referencial mais amplo, seja histórico ou intelectual, mostrando sua contribuição diante de outros autores e sua originalidade.
Atualmente quase todas as revistas científicas trazem boas seções de resenhas. Sempre é aconselhável ir a uma biblioteca e consultar alguns destes periódicos para observar atentamente como os mais destacados profissionais e pesquisadores da área as elaboram.
Finalmente, deve-se lembrar que o recensor deve preocupar-se com a obra em sua totalidade, sem perder-se em detalhes e em passagens isoladas que podem distorcer idéias. Deve-se certamente apresentar e comentar pontos específicos, fortes ou fracos do trabalho, mas estes devem ser relevantes. Nada mais deplorável do que uma crítica vazia de conteúdo, sem base teórica ou empírica, que lembre preconceito. Ou elogios gratuitos, que podem parecer corporativismo ou "puxa-saquismo".



Resenha X Resumo

Qual a diferença entre resumo e resenha ?
        A diferença entre resumo e resenha é muito pouca. Uma resenha deve ser feita com base em algo que você leu, podendo colocar suas opiniões próprias no meio da resenha de forma crítica.
Resumo nada mais é do que uma diminuição de um texto ou de algum assunto abordado, nunca perdendo o foco do assunto principal.
        O resumo deve se limitar ao conteúdo do trabalho, sem qualquer julgamento de valor. Já a resenha vai além, resume a obra e faz uma avaliação sobre ela, apresentando suas linhas básicas, deve avaliá-la, mostrando seus pontos fortes e fracos
        Como uma síntese, a resenha deve ir direto ao ponto, mesclando momentos de pura descrição com momentos de crítica direta. O texto precisa mostrar ao leitor as principais características do fato cultural, sejam elas boas ou ruins, mas sem esquecer de argumentar em determinados pontos e nunca usar expressões como “Eu gostei” ou “Eu não gostei”.
Passos para fazer uma resenha:
Parte descritiva em que se dão informações sobre o texto: Referência bibliográfica da obra; alguns dados biográficos relevantes do autor (titulação, vínculo acadêmico e outras obras, por exemplo);
Parte com o resumo do conteúdo da obra: indicação sucinta do assunto global da obra (assunto tratado) e do ponto de vista, adotado pelo autor (perspectiva teórica, gênero, método, tom, etc.); resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral. Na resenha crítica, além dos elementos já mencionados, entram também comentários e julgamentos do resenhador sobre as idéias do autor, o valor da obra, etc.
Uma discussão crítica de duas ou três questões levanta­das pelo livro. Esta parte constitui o âmago da análise crítica. Torna-se necessário pôr em evidência a argumen­tação e as provas apresentadas pelo autor, antes de as criticar ou avaliar, devendo as críticas feitas ser apoiadas com provas retiradas do livro ou de outros escritos. Podemos querer indicar falhas no tratamento que o autor dá ao tema, mas raramente tem utilidade criticar autores por eles não fazerem coisas que nunca pretende­ram ou tiveram intenção de fazer.
Uma avaliação final da contribuição geral dada por este livro para o nosso conhecimento do tema (e talvez a sua importância para a evolução da disciplina em face dos outros textos existentes).

Quais os tipos de resenhas existentes ?
RESENHA CRÍTICA:
Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar; Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
Analise de forma crítica: Nessa parte, e apenas nessa parte, você vai dar sua opinião. Argumente baseando-se em teorias de outros autores, fazendo comparações ou até mesmo utilizando-se de explicações que foram dadas em aula. É difícil encontrarmos resenhas que utilizam mais de 3 parágrafos para isso, porém não há um limite estabelecido. Dê asas ao seu senso crítico.
Recomende a obra: Você já leu, já resumiu e já deu sua opinião, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
Assine e identifique-se: Agora sim. No último parágrafo você escreve seu nome, graduação

RESENHA TEMÁTICA,
Apresente o tema: Diga ao leitor qual é o assunto principal dos textos que serão tratados e o motivo por você ter escolhido esse assunto;
Resuma os textos: Utilize um parágrafo para cada texto, diga logo no início quem é o autor e explique o que ele diz sobre aquele assunto;
Conclua: Você acabou de explicar cada um dos textos, agora é sua vez de opinar e tentar chegar a uma conclusão sobre o tema tratado;
Mostre as fontes: Coloque as referências Bibliográficas de cada um dos textos que você usou;
Assine e identifique-se: Coloque seu nome e uma breve descrição do tipo “Acadêmico do Curso de

RESENHA DESCRITIVA.
Identifique a obra: coloque os dados bibliográficos essenciais do livro ou artigo que você vai resenhar;
Apresente a obra: situe o leitor descrevendo em poucas linhas todo o conteúdo do texto a ser resenhado; Descreva a estrutura: fale sobre a divisão em capítulos, em seções, sobre o foco narrativo ou até, de forma sutil, o número de páginas do texto completo;
Descreva o conteúdo: Aqui sim, utilize de 3 a 5 parágrafos para resumir claramente o texto resenhado;
Analise de forma descritiva : apenas descreve, não expõe a opinião o resenhista.Pode-se, nessa parte desse tipo de resenha, fazer uma descrição sumária da estrutura da obra (divisão de capítulos, assunto dos capítulos, índice, etc.), indicação sucinta do assunto global da obra, resumo que apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.
Recomende a obra: Você já leu, já resumiu, agora é hora de analisar para quem o texto realmente é útil (se for útil para alguém). Utilize elementos sociais ou pedagógicos, baseie-se na idade, na escolaridade, na renda etc.
Identifique o autor: Cuidado! Aqui você fala quem é o autor da obra que foi resenhada e não do autor da resenha (no caso, você). Fale brevemente da vida e de algumas outras obras do escritor ou pesquisador.
Assine e identifique-se: No último parágrafo você escreve seu nome, graduação

RESENHA DE FILME
Dados completos de um filme, composta de: Sinopse, História, Ambientação, Personagens, Curiosidades, Ficha Técnica e Depoimento.
Sinopse - Um máximo de cinco linhas que revela o que estará contido no roteiro da aventura (considerando tamanho 12 em fonte arial). São poucas linhas que devem dar uma idéia geral de toda a história.
História - Geralmente esta é a parte maior da resenha, pois embora escrita de forma resumida, pode chegar a 25 ou 50 linhas (ou até mais se a aventura se desenrolar por três, quatro ou mais revistas). É desejável que a resenha não conte o final da história, instigando a curiosidade em quem já leu a aventura para ler novamente e, em quem não leu, para tentar encontrar a revista resenhada. 
Ambientação - Parte geralmente muito pequena, que fica em torno de 5 a 10 linhas, pois é uma breve descrição dos locais onde se passam as ações da aventura: o País, o Estado, as cidades, os vilarejos, acidentes geográficos, saloons, estábulo, delegacia, desertos, etc.
Personagens - Todos os principais que participam da história.
Curiosidades - A critério de cada colaborador: podem ser coisas curiosas da história, dos personagens, incongruências no argumento, falhas na arte, etc. Quanto a tamanho, pode ser do tamanho que o colaborador julgar necessário, mas recomendamos nunca ultrapassar o tamanho do texto escrito na parte HISTÓRIA.
Ficha Técnica - Nome do livro ou filme, data de estréia ou preço de capa, Editora, nº de páginas, autor do livro ou roteiro, diretor,  argumento, etc.
Depoimento - Sua opinião pessoal sobre a aventura resenhada: história, arte, personagens, filme como um todo ou livro, etc.



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sexta-feira, 19 de julho de 2013

O que é  amar?

Quando a gente ama, simplesmente ama!!!

Não tem explicação...
Não tem o motivo..
Não tem busca...
Não tem segredo...
Não tem definição...

Quando o amor acontece,
É a comprovação de que estamos vivos,
De que o coração pulsa,
De que o destino... ah o destino!!!

Tem sim, explicação...
Tem sim, motivo...
Tem sim, busca...
Tem sim, segredo...
Tem sim, definição...

Quando a gente ama, simplesmente ama!!!

Milena Caetano

 Versos declamados sobre o amor por Oswaldo Montenegro. Apreciem!!!


sexta-feira, 12 de julho de 2013





É Proibido


É proibido chorar sem aprender,

Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.



É proibido não rir dos problemas

Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,



Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos



Não tentar compreender o que viveram juntos

Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,



Ser gentil só para que se lembrem de você,

Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,



Ter medo da vida e de seus compromissos,

Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,



Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se

desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,



Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,



Não ter um momento para quem necessita de você,

Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,



Não viver sua vida com uma atitude positiva,

Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual.

Pablo Neruda